Eu me considero uma pessoa bem aberta a novas experimentações, culturalmente falando. Não me lembro de ter me recusado a ver um filme, ou ler um livro, ou ouvir uma música, achando que ia ser ruim. Tá, tem coisas que você já sabe que não vai gostar, tipo, detestou "Amarelo Manga", porque raios veria "Baixio das Bestas"? Tirando esses casos, eu vejo, leio e escuto de tudo, no geral.
Aí, depois de ter começado - não exatamente lido até o fim, até agora - um clássico da literatura brasileira e outro da literatura mundial, eu me disse que iria ler um livro pop. Um daqueles da lista de mais vendidos. Afinal, continuo achando difícil que um integrante de uma lista qualquer de mais vendidos seja pior que "O Código Da Vinci". E eu li "O Código Da Vinci". E gostei. Mas essa é outra estória.
Então. Eu tenho uma mãe e uma grande amiga que costumam ler os best-sellers com frequência. Não foi difícil me decidir por "O Caçador de Pipas" de Khaled Hosseini. Interessava a uma - que patrocinou a compra - e emocionou a outra - que apoiou a compra. Comecei a ler sem botar muita fé, pensando comigo que seria um bom passatempo, como "O Código Da Vinci" foi (amigos cults, podem criticar nessa hora, eu deixo. E já prevejo o que vocês dirão..).
Duas páginas depois eu estava aos prantos, amando aquela estória toda, dramática e exótica.
Terminada a leitura, o balanço, aqui e agora. Não é um livro ruim. É passatempo, quase puro e simples, não fosse por uma informação ou outra sobre o Afeganistão que eu desconhecia completamente. Não é um livro ótimo. É meloso e cheio de clichês, e aquela coisa de botar uma palavra em árabe ou farsi em cada frase cansa antes do final do primeiro capítulo. Mas, eu recomendo. Porque é aquela coisa que eu digo sempre, inteligência em tempo integral cansa deveras. Pelo menos a mim cansa. E esse é um livro que se lê de um sopro, sem maiores preocupações, mesmo sendo meio grandinho. Porque "Sagarana", minha gente, eu vou dizer, é pelo menos uma olhada no dicionário a cada parágrafo; e "Lorde Jim", eu vou dizer também, é uma olhada no mapa mundi a cada frase. E agora, nesse minuto eu tou cansada de dicionários e mapas mundi e inteligência e cultura erudita e quero mais é sossego.
Sossego nunca é demais. Às vezes. Não é verdade?
Aí, depois de ter começado - não exatamente lido até o fim, até agora - um clássico da literatura brasileira e outro da literatura mundial, eu me disse que iria ler um livro pop. Um daqueles da lista de mais vendidos. Afinal, continuo achando difícil que um integrante de uma lista qualquer de mais vendidos seja pior que "O Código Da Vinci". E eu li "O Código Da Vinci". E gostei. Mas essa é outra estória.
Então. Eu tenho uma mãe e uma grande amiga que costumam ler os best-sellers com frequência. Não foi difícil me decidir por "O Caçador de Pipas" de Khaled Hosseini. Interessava a uma - que patrocinou a compra - e emocionou a outra - que apoiou a compra. Comecei a ler sem botar muita fé, pensando comigo que seria um bom passatempo, como "O Código Da Vinci" foi (amigos cults, podem criticar nessa hora, eu deixo. E já prevejo o que vocês dirão..).
Duas páginas depois eu estava aos prantos, amando aquela estória toda, dramática e exótica.
Terminada a leitura, o balanço, aqui e agora. Não é um livro ruim. É passatempo, quase puro e simples, não fosse por uma informação ou outra sobre o Afeganistão que eu desconhecia completamente. Não é um livro ótimo. É meloso e cheio de clichês, e aquela coisa de botar uma palavra em árabe ou farsi em cada frase cansa antes do final do primeiro capítulo. Mas, eu recomendo. Porque é aquela coisa que eu digo sempre, inteligência em tempo integral cansa deveras. Pelo menos a mim cansa. E esse é um livro que se lê de um sopro, sem maiores preocupações, mesmo sendo meio grandinho. Porque "Sagarana", minha gente, eu vou dizer, é pelo menos uma olhada no dicionário a cada parágrafo; e "Lorde Jim", eu vou dizer também, é uma olhada no mapa mundi a cada frase. E agora, nesse minuto eu tou cansada de dicionários e mapas mundi e inteligência e cultura erudita e quero mais é sossego.
Sossego nunca é demais. Às vezes. Não é verdade?