Monday, November 2, 2009

Para quem está lendo ou vai ler Neve

Aqui um mapa dos locais mencionados no livro.

E para ajudar a pronunciar os nomes:
  • O 'c' se pronuncia como 'dj', como Walter Mercado dizendo "Ligue djá!"
  • ç se pronuncia como 'tch', ou seja, çau ou çibum
  • h é como no inglês
  • ö se pronuncia como no alemão, um /œ/ onde se abre a boca para dizer 'o' mas diz-se 'e'
  • r é sempre como em 'parangolé', nunca como em 'ratatouille'
  • ş tem som de x, como aquele programa Şou da Şuşa
  • ü é igual ao alemão, ou como o u francês fazendo biquinho
Além desses tem os dois 'i's diferentes. Se for com ponto, seja minúsculo ou maiúsculo (İ), é normal, como o i que estamos acostumados. Se for sem ponto aí lascou, é uma "vogal fechada posterior não-arredondada" ou algo assim. É como um u só que sem os lábios arredondados; ou como um i só que com a língua pra trás. Se ainda tiver dúvida, dê uma olhada no arquivo de som na página da Wikipedia.

Quanto ao ğ com esse troço em cima, não faço idéia. Ainda não entendi como se diz isso.

Thursday, October 22, 2009

Dois pequenos comentários ficção-cientifico-cinematográficos

Distrito 9. Não vou falar sobre o filme. Apenas assistam.

Mas aí estava pensando cá com os reflexivos botões e tentando recordar algum outro bom filme de FC antes de Distrito 9, e lembrei de Sunshine. Felizmente eu também não preciso gastar o verbo explicando o que eu acho do filme, porque Tarantino copiou totalmente minha opinião.


Friday, September 25, 2009

Versões, traduções e etc.

Não é bem por aí. Eu não compro o que é mais barato. Existem vários motivos para comprar um determinado livro em um determinado idioma, e eu levo sim em consideração qual o idioma original.

Mas tem a questão da qualidade da tradução também. Por motivos óbvios relacionados à situação do mercado editorial em diferentes países, livros traduzidos para o inglês ou francês tendem a receber um tratamento melhor que os traduzidos para o português aqui no Brasil. Basta olhar para os prazos em que as coisas são feitas para ter uma idéia. A sensação literária na França de 2006, Les Bienveillantes, saiu aqui no Brasil bem um ano antes da versão traduzida para o inglês. E não foi por questões de direitos autorais, que tudo isso foi resolvido rapidamente depois que o livro ganhou todos os prêmios literários importantes na França. E aí em qual tradução você confia mais: em uma que foi feita às pressas, para aproveitar o momento e vender logo, ou em outra que foi feita cuidadosamente ao longo de mais de um ano?

Coisa parecida aconteceu com Orhan Pamuk, um autor que eu não tenho muita expectativa de conseguir ler no original. Em um dado momento só havia dois livros dele publicados aqui, um deles sendo Meu Nome é Vermelho. De repente, depois que ele ganhou o Nobel de Literatura, choveram livros de Orhan Pamuk traduzidos aqui. Não me peçam para confiar nessas traduções de última hora, porque não dá. Meus livros de Pamuk são em inglês mesmo.

(Sem falar que os paperback em inglês são mais baratos, e pelo preço de um livro brasileiro dá para comprar o mesmo em capa dura, em inglês. )

Wednesday, September 23, 2009

o maravilhoso mundo novo dos livros no idioma original

De F. Scott Fitzgerald eu só li O Grande Gatsby, até agora. Quer dizer, comecei a ler The Diamond as Big as the Hitz, uma coletânea de contos, mas parei. Era emprestado de uma biblioteca, acabei não tendo tempo de terminar no prazo e achei melhor devolver. Achei genial, contudo. Diferente de Gatsby, não melhor ou pior, diferente apenas, mas tão bom quanto.

A questão é a seguinte: eu tive por muito tempo uma resistência grande a ler livros em inglês. Achava que nunca apreenderia as idéias e imagens tão bem quanto em português e seguia me recusando. Eu não mudei de idéia exatamente. Mas calhou que eu lesse algumas pequenas coisas em inglês – de autores ingleses ou americanos, é fundamental frisar – pra que eu começasse a achar que estava na hora de me arriscar.

Arrisquei-me pois com êxito por Fitzgerald e por Nick Hornby, do qual não falarei nesse post ainda. Li então o pedaço do citado The Diamond as Big as the Hitz e gostei muito. Dos contos e de Fitzgerald em sua língua nativa. Tanto que ando pensando em reler Gatsby no original. E olhem que eu levo aquela estória da figurinha-repetida-que-não-preenche-álbum à sério quando o assunto é livro. Eu sei, é duma idiotice sem tamanho, mas sempre penso que com tantos livros esperando pra serem lidos por aí pelo mundo, acho que vocês conseguem me entender.

Continuo desconfiada com a coisa de ler qualquer coisa em qualquer língua. Tautologico faz isso o tempo todo. Se um livro é mais barato em francês, é em francês que ele compra. Não importa se foi escrito originalmente em cantonês. Eu sei que ele faz isso com método e critério – como ele faz tudo – e eu me orgulho da capacidade dele de entender tantas línguas (daqui a pouco ele começa a ler em japonês, mas deixa eu parar com essa rasgação de seda porque não é elegante), mas eu tenho certeza de que comigo não dá pra ser assim. Ler autores nativos de língua inglesa em inglês tudo bem. Fazer o mesmo com os franceses, também, quando meu francês chegar lá. Um dia eu faço o mesmo com os russos, quem sabe, Dosta que me aguarde. Mas tudo e qualquer coisa em inglês (porque é só em inglês que eu consigo), não mesmo.

Fiel a esse princípio, já iniciei uma paquera com uma edição de The Great Gatsby que eu vi essa semana na Cultura. E da qual né, eu já tenho um volume – Pride and Prejudice, pois Jane Austen é outra que eu incluí na lista vamos-ler-no-original – graças ao namoradotrocínio de Tautologico, essa pessoa que só me acostuma mal. Não que eu esteja reclamando, óbvio.

Vamos ver no que dá, o novo projeto.

Sunday, September 20, 2009

deixa eu fazer inveja agora tá?

Beirut é muito mais legal mesmo ao vivo.



;p



e Zach Condon nem é tão chato quanto eu imaginei que ele seria.



e eu quase chorei quando ele tocou Elephant Gun.



que é né, séria candidata a melhor música de todos os tempos.



;)



amo muito hein, tudo isso, digo logo.

ps _ esse vídeo aqui é mais legal ;p

Wednesday, August 12, 2009

eu quero agora já!

assistir esse que promete ser o filme mais legal do ano.

mas agora que eu li isso eu quero mais ainda.

que a personagem de Camila Belle usa TURBANTES.
é isso mesmo. TURBANTES.
eu quero ser assim, quando eu crescer.
usar turbantes na rua com naturalidade.
um dia eu consigo.

Sunday, August 2, 2009

De About a Boy, por Nick Hornby

A mãe de Marcus termina com um namorado. Marcus pergunta o que houve. Isso é depois da resposta vaga e inconclusiva da mãe.

Marcus wasn't surprised that she couldn't explain what had happened. He'd heard more or less the whole argument, and he hadn't understood a word of it; there seemed to be a piece missing somewhere. When Marcus and his mum argued, you could hear the important bits: too much, too expensive, too late, too young, bad for your teeth, the other channel, homework, fruit. But when his mum and her boyfriends argued, you could listen for hours and still miss the point, the thing, the fruit and homework part of it. It was like they'd been told to argue and just came out with anything they could think of.

Saturday, July 18, 2009

será?

é muito complicado?
querer ler hamlet de novo com outros olhos por causa da série da globo?
e macbeth?
e romeu e julieta?

e de repente rever seus conceitos sobre shakespeare?
depois de ver a gertrudes de andréa beltrão?

é?

Thursday, March 26, 2009

Thursday, February 5, 2009

Música: Neo-old-school-country-rock-alt-folk e um pouco de lesbian-electro-punk

Zooey Deschanel demonstra que uma vantagem de ser uma atriz não muito famosa é que você pode gravar músicas com sua banda (She & Him), sem que o resultado seja uma droga. Na verdade, é bem legal.  


No filme Sim, Senhor (Yes Man), juntaram Zooey com as integrandes da banda de electro-punk Von Iva para formar a banda ficcional do filme, Munchausen by Proxy. E a mistura funcionou, tanto que elas assinam três músicas da trilha. Aqui está uma baladinha que aparece no filme:


E, pra terminar, uma mais electro mesmo que toca nos créditos finais e eu gostei:

Sunday, January 11, 2009